quarta-feira, 27 de junho de 2012

Kabura's way of invest

Hoje a pauta é algo muito importante dentro do contexto do investimento, tanto quanto a estruturação do plano. Vamos falar do: MÉTODO DE INVESTIMENTO!! :)

Pra início de conversa eu tenho que admitir que acho uma grande bobagem essa briga dos radicais-xiitas defensores fervorosos: análise fundamentalista x análise técnica. E eu creio que a origem dessa celeuma é tão somente pelo fato de Economia/Finanças ter uma grande componente matemático o que a princípio pode remeter aos mais desavisados à racionalidade. No entanto, no meu entendimento, Economia é sobretudo uma ciência HUMANA, tendo como grande contribuinte um fator emocional/psicológico embasando as decisões de muitos (se não de todos) que começam a investir (mas espere lá, eu disse que tem um grande contribuinte e não a RACIONALIDADE foi TOTALMENTE EXCLUÍDA, ok?).

Dito isto, vamos lá: minha estratégia se baseia em compras mensais. O valor do aporte não é fixo pois, ao contrário do que alguns colegas blogueiros pregam/fazem eu não determino um valor constante, para dali viver com o resto e nem tão pouco faço como alguns heróis, estabeleço aportes "soviéticos" máximos e deixo de viver. Acredito que na vida tudo seja uma questão de MODERAÇÃO, sem muitos exageros/radicalismos. Entendo que se possa perder um pouco de rentabilidade no longo prazo por não ser tão "soviético" mas em contra-partida vive-se melhor. E como muitos falam, também creio que o segredo para algum grau de felicidade seja exatamente isso QUALIDADE DE VIDA!!

A escolha das ações baseia-se em:
1) Critério subjetivo - Aí você me pergunta: "Como assim? Subjetivo? Consulta os astros? Joga dados? WTF?". Calma lá! Quando eu me refiro à subjetividade em realidade quero dizer que invisto em setores nos quais tenho confiança e em empresas que tenham o que considero vantagens competitivas e, logicamente, excluo ações de setores nos quais não acredito! Por exemplo: O setor de cartões de crédito é um setor que considero promissor, acredito no crescimento do mesmo nos próximos anos e por isso invisto. Já as petrolíferas não me apetecem (quando penso em HRTP, OGX e no viés político de PETRO até sinto calafrios!!).

2) Indicadores fundamentalistas - nessa parte ainda estou engatinhando e procurando estudar. Basicamente procuro analisar grau de endividamento, ROE, ROIC e Lucro por Ação.

3) Indicadores técnicos - embora eu não saiba NADA de análise técnica quando alguma ação passa nos dois primeiros critérios vou em busca de onde estão possíveis suportes, se a ação está em tendência de alta ou de baixa. Acredito que o importante não é somente comprar ações nas quais se acredita e que apresentem saúde financeira e crescimento (claro que estes pesam muito na decisão) mas creio que se se pode comprar algo bom pelo melhor preço possível, porque não fazê-lo?

A estratégia é essa, e no próximo post A ATUALIZAÇÃO MENSAL! :)


See ya.

2 comentários:

  1. Salve Kabura!

    Pelo que entendo, a análise fundamentalista está alinhada com os teus critérios, que não me parecem tão subjetivos assim hehe. É um método show.

    Putz... nem me fale de Petro... dor!

    Abraços

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    1. E aí CB, valeu pela visita! Então, como falei ali acima, a fundamentalista é o segundo critério, o primeiro realmente é subjetivo que é o setor de atuação/atividade da empresa.

      Pois é rapaz, o viés político pesa demais em algumas (PETRO, VALE, ELETROBRAS). ELET3 mesmo, foi uma compra bem no começo e considero um erro, pois fui olhando apenas para o DY mas a aquisição mostrou-se uma tragédia. Os caras tem um setor de RI que considero deficitário, além de andarem adquirindo tudo que é de elétrica porcaria que tem nesse país (querendo se consolidar como grande quantitativamente mas sem preocupação com qualidade dos ativos adquiridos).

      Abraço

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